Coluna do Villa Nova com Zé Raimundo - 23/10/2025 - NL SPORTS

LEÃO GRANDE
Para os villanovenses da essência o Villa será sempre grande, foi grande no passado e tem objetivo de voltar ao topo, porque não, a marca está aí pra ser adotada, a ser adquirida por um investidor que tenha alto poder financeiro, mas que igualmente venha a ter conhecimento do ramo denominado como futebol. 

Desconsiderando os embates de um passado distante ocorrido lá pelas décadas de 30 até os anos 70, quando era comum jogar contra os maiorais do Rio de Janeiro e também alguns do estado de São Paulo, á partir daí o Leão chegou a enfrentar muitos dos times considerados grandes do futebol brasileiro, inclusive com resultados expressivos em alguns destes enfrentamentos, em jogos lembrados com freqüência pelos saudosistas torcedores alvirrubros de coração.
   
Um jogo amistoso frente o Palmeiras de Luis Pereira e companhia para a reinauguração do estádio Castor Cifuentes em 1978, depois contra o Santos treinado por Emerson Leão que tinha o atacante Muller no comando de ataque, abrindo a participação do Villa na Copa do Brasil de 1998, e com o apito amigo favorecendo demasiadamente a equipe paulista.

Na seqüência um enfrentamento diante do Internacional marcando a reestréia do volante Dunga com camisa colorada, jogo válido pela Copa do Brasil de 1999 ocorrido aqui no Alcapão, e no ano seguinte um sensacional triunfo frente o outro gaúcho, o Grêmio de Tite, Marcelinho Paraíba e outras feras, quando o Leão rugiu alto e venceu por 3X2, outra vez embalado pela força da sua apaixonada torcida.
Ainda em 1999, foi á vez de o Villa massacrar o Fluminense de Carlos Alberto Parreira, em jogo que abriria a primeira rodada do brasileirão da terceira divisão naquela temporada, que acabou sendo interrompido pela invasão de campo por alguns vândalos travestidos de torcedores do tricolor carioca, quando o time alvirrubro de Nova Lima vencia por 2X0.

Na saída de volta pra casa, os baderneiros cariocas tomaram um coro merecido dos bravos villanovenses, que não aceitaram passivamente as mazelas provocadas mais cedo por aquela turma no comércio da cidade. Bahia e Coritiba também passaram por aqui em confrontos pela Copa do Brasil posteriormente, sem contar os duelos anuais frente á dupla belo-horizontina de Atlético e Cruzeiro, sempre com lembranças para a torcida villanovense.   

Portanto minha gente, o negócio é torcer fervorosamente para que a SAF do Villa Nova seja adquirida por um investidor forte, para podermos voltar aos tempos das vacas gordas e vibrarmos outra vez com um Leão forte.

Saudações alvirrubras, o abraço da semana vai para o amigo Agnaldo Nereu, flamenguista de quatro costados que soprou suas 77 velinhas no domingo, rodeado de parentes e amigos, vibrando com o triunfo do rubro negro carioca, e ao som do samba raiz com a turma de bamba e da boa cadência. Parabéns, saúde e felicidade, sempre.

Até a próxima se Deus quiser.

Por Zé Raimundo
Colunista do Villa Nova na Nova Lima FM