Coluna do Galo com Patrick Santos - 12/05/2025 - NL SPORTS
Transportado da vergonha para a glória. Leia mais na coluna do Galo com Patrick Santos.
12 de Maio de 2025 às 11:48
Transportado da vergonha para glória
O Atlético mais uma vez, prova que o futebol é algo para ser sentido de todo coração e expresso com vezes de alegria. Do vexame que a raiva traz, mas logo ela se converte em um alívio e na explosão de sentimentos o torcedor mostra porque não virou atleticano, ele nasceu atleticano.
Após dar início a essa coluna, de uma forma mais romantizada hoje, entendemos o porque o torcedor atleticano morre de paixão pelo seu time. O Galo esteve entre o inferno e o céu em menos de um mês, com resultados horas decepcionantes, horas preocupantes, mesmo assim com fé e esperança que uma hora a alegria voltaria.
Sequência difícil.
O Atlético viajou cerca de 16mil quilômetros entre as competições de Brasileiro, Copa do Brasil e Sul-americana. Onde houve um acúmulo de jogos difíceis e 5 partidas fora de seus domínios, o Galo que já sofria por lesões, agora sofria com o peso dos resultados ruins. Tudo começou com uma sequência de empates, na sul-americana empate contra o Caracas na Venezuela, no brasileiro, empate contra o Mirassol em São Paulo e na Copa do Brasil jogo de ida, empate contra o Maringá. O torcedor levantou a desconfiança no elenco e críticas aos 4 Rs.
Não convenceu
A vitória veio contra a equipe do Juventude lá no Sul, porém contestada, o time não exibiu um futebol que enchesse os olhos do torcedor, com um gol de falta de Scarpa e uma pressão no final do segundo tempo da parte do Juventude, a vitória veio, mas o torcedor ainda quer mais.
Na Sula, o que parecia que seria um jogo fácil, A equipe do Iquique, lanterna do campeonato chileno, levou a campo a equipe mesclada. O Galo até abriu o placar com Rubens, mas deixou empatar, levou a vira e o Iquique ainda ampliou. O galo descontou no segundo tempo, com Bernard, mas insuficiente para evitar uma derrota vexatória fora de casa.
Time da virada
Não foi nada fácil ter de explicar esse resultado, mas o trabalho não pode parar. Domingo (11/05), contra o Fluminense de Renato Gaúcho, dia das mães, reinauguração da Arena MRV, gramado sintético novinho, mais de 25mil torcedores fazendo parte dessa história.
Cenário perfeito para mais uma partida.
O primeiro tempo sem emoção, foram apenas 6 chutes, mas nenhum no alvo. Everson e Fábio, não sujaram seus uniformes. Fluminense sem Paulo Henrique Ganso, que preferiu não jogar essa partida, segundo o técnico. O segundo tempo a equipe do Rio de Janeiro se mostrou mais agressiva, atacava mais e com muita velocidade pelo jogador Jhon Arias, que era o motorzinho da equipe.
Após um vacilo do zagueiro Lyanco, Cannobio de primeira abriu o placar. O mais engraçado da história que foi o primeiro chute ao alvo do jogo.
A torcida Atleticana é algo que ninguém consegue explicar, após o gol do Fluminense, a torcida gritava, “Vergonha, vergonha”, mas ela foi surpreendida pelo gol do Galo.
O empate veio dos pés de Rubens, uma pancada com a perna esquerda, sem chances para o goleiro Fábio.
Júnior Santos deixou o seu, após uma pancada de Hulk defendida por Fábio, Júnior Santos aproveitou o rebote para a virada atleticana.
Mas tudo é sofrido não é? Não demorou muito, o tricolor das laranjeiras, empatou a partida.
A torcida inflamada apoiou o Galo ate o final, a esperança ainda estava no olhar dos torcedores. E numa jogada de bola alçada na área, Rubens chuta e Fábio defendeu cedendo escanteio, aí começa a história do atleticano. Scarpa cruza para área, acha Igor Gomes, que de “casquinha”, faz a bola morrer no fundo das redes. Como diria meu amigo e cronista do futebol Roger Luiz, “balança as cortinas brancas da casa do Fluzão”, Galo, um clube centenário, de muitas histórias e de viradas emocionantes, escreve mais uma vez a história desse clássico, com uma vitória que traz esperança ao torcedor.
#Saudaçôesatleticanas
Por: Patrick Santos
Colunista do Atlético na Nova Lima Fm.
O Atlético mais uma vez, prova que o futebol é algo para ser sentido de todo coração e expresso com vezes de alegria. Do vexame que a raiva traz, mas logo ela se converte em um alívio e na explosão de sentimentos o torcedor mostra porque não virou atleticano, ele nasceu atleticano.
Após dar início a essa coluna, de uma forma mais romantizada hoje, entendemos o porque o torcedor atleticano morre de paixão pelo seu time. O Galo esteve entre o inferno e o céu em menos de um mês, com resultados horas decepcionantes, horas preocupantes, mesmo assim com fé e esperança que uma hora a alegria voltaria.
Sequência difícil.
O Atlético viajou cerca de 16mil quilômetros entre as competições de Brasileiro, Copa do Brasil e Sul-americana. Onde houve um acúmulo de jogos difíceis e 5 partidas fora de seus domínios, o Galo que já sofria por lesões, agora sofria com o peso dos resultados ruins. Tudo começou com uma sequência de empates, na sul-americana empate contra o Caracas na Venezuela, no brasileiro, empate contra o Mirassol em São Paulo e na Copa do Brasil jogo de ida, empate contra o Maringá. O torcedor levantou a desconfiança no elenco e críticas aos 4 Rs.
Não convenceu
A vitória veio contra a equipe do Juventude lá no Sul, porém contestada, o time não exibiu um futebol que enchesse os olhos do torcedor, com um gol de falta de Scarpa e uma pressão no final do segundo tempo da parte do Juventude, a vitória veio, mas o torcedor ainda quer mais.
Na Sula, o que parecia que seria um jogo fácil, A equipe do Iquique, lanterna do campeonato chileno, levou a campo a equipe mesclada. O Galo até abriu o placar com Rubens, mas deixou empatar, levou a vira e o Iquique ainda ampliou. O galo descontou no segundo tempo, com Bernard, mas insuficiente para evitar uma derrota vexatória fora de casa.
Time da virada
Não foi nada fácil ter de explicar esse resultado, mas o trabalho não pode parar. Domingo (11/05), contra o Fluminense de Renato Gaúcho, dia das mães, reinauguração da Arena MRV, gramado sintético novinho, mais de 25mil torcedores fazendo parte dessa história.
Cenário perfeito para mais uma partida.
O primeiro tempo sem emoção, foram apenas 6 chutes, mas nenhum no alvo. Everson e Fábio, não sujaram seus uniformes. Fluminense sem Paulo Henrique Ganso, que preferiu não jogar essa partida, segundo o técnico. O segundo tempo a equipe do Rio de Janeiro se mostrou mais agressiva, atacava mais e com muita velocidade pelo jogador Jhon Arias, que era o motorzinho da equipe.
Após um vacilo do zagueiro Lyanco, Cannobio de primeira abriu o placar. O mais engraçado da história que foi o primeiro chute ao alvo do jogo.
A torcida Atleticana é algo que ninguém consegue explicar, após o gol do Fluminense, a torcida gritava, “Vergonha, vergonha”, mas ela foi surpreendida pelo gol do Galo.
O empate veio dos pés de Rubens, uma pancada com a perna esquerda, sem chances para o goleiro Fábio.
Júnior Santos deixou o seu, após uma pancada de Hulk defendida por Fábio, Júnior Santos aproveitou o rebote para a virada atleticana.
Mas tudo é sofrido não é? Não demorou muito, o tricolor das laranjeiras, empatou a partida.
A torcida inflamada apoiou o Galo ate o final, a esperança ainda estava no olhar dos torcedores. E numa jogada de bola alçada na área, Rubens chuta e Fábio defendeu cedendo escanteio, aí começa a história do atleticano. Scarpa cruza para área, acha Igor Gomes, que de “casquinha”, faz a bola morrer no fundo das redes. Como diria meu amigo e cronista do futebol Roger Luiz, “balança as cortinas brancas da casa do Fluzão”, Galo, um clube centenário, de muitas histórias e de viradas emocionantes, escreve mais uma vez a história desse clássico, com uma vitória que traz esperança ao torcedor.
#Saudaçôesatleticanas
Por: Patrick Santos
Colunista do Atlético na Nova Lima Fm.
