Banco Central estabelece teto de R$ 15 mil para Pix e TED como forma de combater crime organizado
Iniciativa faz parte das ações do BC para aumentar a segurança do sistema financeiro
05 de Setembro de 2025 às 12:15
O Banco Central anunciou nesta sexta-feira 5 a criação de um teto para transações via Pix e TED com o objetivo de prevenir lavagem de dinheiro pelo crime organizado.
Segundo a medida, instituições de pagamento não autorizadas e aquelas que se conectam à Rede do Sistema Financeiro Nacional via PSTI (Prestadores de Serviços de Tecnologia da Informação) terão limite de R$ 15 mil por operação.
A iniciativa faz parte das ações do BC para aumentar a segurança do sistema financeiro e reduzir riscos de uso indevido de meios eletrônicos de pagamento.
A decisão foi tomada em resposta a investigações recentes que identificaram o uso de fintechs por organizações criminosas para ocultar e movimentar recursos ilícitos. A “Operação Carbono Oculto”, conduzida pela Receita Federal, revelou que fundos provenientes de atividades ilícitas estavam sendo disfarçados em investimentos e movimentados por meio de contas coletivas, conhecidas como “contas-bolsão”, dificultando o rastreamento das transações.
Além da limitação de valores, o Banco Central também antecipou o prazo para que instituições de pagamento sem autorização solicitem regularização, estabelecendo o novo limite para maio de 2026. Caso a solicitação seja indeferida, as instituições terão até 30 dias para encerrar suas atividades.
Por Redação da NOVA LIMA FM
Departamento de Jornalismo
Foto: Redes Sociais
Segundo a medida, instituições de pagamento não autorizadas e aquelas que se conectam à Rede do Sistema Financeiro Nacional via PSTI (Prestadores de Serviços de Tecnologia da Informação) terão limite de R$ 15 mil por operação.
A iniciativa faz parte das ações do BC para aumentar a segurança do sistema financeiro e reduzir riscos de uso indevido de meios eletrônicos de pagamento.
A decisão foi tomada em resposta a investigações recentes que identificaram o uso de fintechs por organizações criminosas para ocultar e movimentar recursos ilícitos. A “Operação Carbono Oculto”, conduzida pela Receita Federal, revelou que fundos provenientes de atividades ilícitas estavam sendo disfarçados em investimentos e movimentados por meio de contas coletivas, conhecidas como “contas-bolsão”, dificultando o rastreamento das transações.
Além da limitação de valores, o Banco Central também antecipou o prazo para que instituições de pagamento sem autorização solicitem regularização, estabelecendo o novo limite para maio de 2026. Caso a solicitação seja indeferida, as instituições terão até 30 dias para encerrar suas atividades.
Por Redação da NOVA LIMA FM
Departamento de Jornalismo
Foto: Redes Sociais
